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Home office pode provocar sobrecarga na rede elétrica

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Ar-condicionado ligado o dia inteiro pode causar problemas para o condomínio  

 Com a pandemia do novo coronavírus, é incontestável que aumentou o número de pessoas em casa. O home office se tornou essencial para a sobrevivência, e muitas foram as pessoas que se viram obrigadas a trabalhar de casa. Porém, uma questão que ninguém comentou é que houve um aumento considerável do uso do ar-condicionado, sobrecarregando a rede elétrica do condomínio. O resultado: além do aumento da conta de luz, a sobrecarga elétrica pode causar problemas graves, como queda de energia em horários de pico e até mesmo incêndio.

 Segundo Sergio Martins, diretor da Serfautec Serviços Elétricos, o primeiro passo é verificar se a instalação elétrica do equipamento foi feita de forma adequada e é alimentada por um circuito individual, com fio e disjuntor correspondentes à potência do equipamento. “Na maioria dos casos, é necessário providenciar a rede trifásica na residência ou estabelecimento, para que seja possível distribuir a instalação elétrica de maneira mais eficaz, evitando, assim, a ocorrência de excessos”, explica.

 Logo, o síndico é quem deve observar os sinais de que pode haver sobrecarga na rede elétrica do condomínio. Sérgio alerta que, caso perceba quedas de energia em horários de pico, disjuntores desarmando constantemente, queima de fusíveis e aquecimento dos condutores, provavelmente há uma sobrecarga. “Antes de isso acontecer, o condomínio precisa contratar uma empresa devidamente registrada no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) para a realização de um levantamento técnico do local, com o objetivo de elaborar um projeto para uma reforma elétrica. A partir daí, serão determinadas todas as características de dispositivos de proteção, bitolas de cabos, conexões e painéis elétricos, entre outros”, explica. 

 De acordo com Guilherme Guerreiro, o segredo está na prevenção. Ele, que é síndico profissional e administra nove condomínios no Rio de Janeiro e em Niterói, diz que o projetista já deixa uma folga para que não se trabalhe no limite. “Chamamos isso de demanda, ou seja, a carga instalada é sempre menor que a carga projetada. Apesar de haver consideração da demanda máxima, qualquer acréscimo de carga deve obrigatoriamente ser validado por um especialista. Todo circuito elétrico tem sua proteção, e, no caso de essa proteção atuar, é um sinal de que existe algum problema na instalação”, explica ele, que não teve essa experiência de sobrecarga nos condomínios que administra. 

 Guilherme Guerreiro conta ainda que os moradores também precisam estar atentos ao mínimo sinal de sobrecarga. “A qualquer sinal de problemas nos circuitos de proteção – disjuntores e diferenciais residuais (DRs) –, o morador precisa chamar um profissional capacitado e habilitado para fazer a devida vistoria, observando que a manutenção preventiva e preditivas é fundamental para um bom funcionamento”, constata ele, acrescentando que “todo o projeto deve estar atualizado para que o profissional capacitado e habilitado possa fazer as devidas medições e comparações com algo existente.”

 Sérgio concorda. Para evitar problemas mais graves, como incêndio com origem nas fiações, ele diz que revisar a instalação elétrica regularmente é o melhor remédio. “Caso haja qualquer sinal de sobrecarga, entre em contato com uma empresa ou profissional habilitado para que seja realizada uma inspeção, principalmente nas construções mais antigas, compostas de equipamentos arcaicos relacionados com alimentação geral de entrada de energia do prédio”, alerta. A manutenção na fiação elétrica também não deve ser deixada de lado. “Ela visa corrigir possíveis falhas, proporcionando, assim, aumento da vida útil da instalação. Por exemplo, uma reforma no quadro de proteção de luz (PC) do condomínio, onde tudo começa, ou seja, o coração da instalação elétrica de uma edificação, em que é necessário adequar o sistema com a implantação de novos painéis homologados pelas concessionárias de energia, com utilização de material e equipamento moderno e mais eficientes”, ensina. 

Fique por dentro dos benefícios da adequação no PC de luz do condomínio:

  • traz maior segurança para a instalação elétrica do prédio;
  • evita o risco de acidentes elétricos e incêndio no PC de luz;
  • traz maior confiabilidade para o morador, para a instalação de um equipamento novo ou a substituição por outro de maior potência;
  • promove aumento de carga disponível para o condomínio em geral;
  • evita quedas de tensão;
  • reduz o consumo de energia;
  • valoriza o imóvel.

Sérgio revela, ainda, que a manutenção do quadro elétrico deve ter total atenção. “Caso a instalação tenha sido feita corretamente, é recomendável que seja realizada uma revisão a cada dois anos, pois algumas conexões e terminais podem sofrer desgaste ou oxidação com o passar do tempo”, afirma. 

 

Condomínio deve alertar moradores para evitar sobrecarga elétrica 

 Portanto, para que não haja sobrecarga elétrica, os moradores devem ser alertados. Sérgio diz que não devem ser ligados ao mesmo tempo equipamentos que consumam maior quantidade de energia. “Posso citar, por exemplo: chuveiro, ar-condicionado e máquina de lavar roupas, entre outros.” Ele reforça que, caso ocorra aumento considerável de equipamentos elétricos em determinada unidade consumidora, é imprescindível que o morador contrate um profissional qualificado para análise de cálculo de nova carga. “Isso deve ser feito com a solicitação de aumento de carga na concessionária Light, no caso do Rio de Janeiro, por meio do preenchimento de um formulário-padrão que se faça necessário”, afirma.

 Assim, deve haver conscientização dos moradores sobre a gravidade do problema. “Devemos usar exemplos de outros condomínios onde ocorreu incêndio, bem como o Hospital Federal de Bonsucesso, onde o incêndio se deu pela soma de alguns fatores (instalações antigas, falta de manutenção, sobrecarga). Devemos alertar que a sobrecarga e a falta de manutenção são riscos iminentes para um incêndio de grandes proporções”, observa Sérgio. 

 O síndico Guilherme Guerreiro acredita que a comunicação deve ser clara e recorrente: “Sempre que possível, comunicados devem ser feitos para lembrar os moradores da importância da manutenção não só elétrica, mas do imóvel como um todo.” 

 

Seguro de incêndio para condomínios e unidades: Marlos Rosalvos, gerente da Cipa Corretora, dá sua palavra 

 Ninguém acha que o pior vai acontecer. Mas em caso de incêndio por conta de sobrecarga elétrica do condomínio, todos saem perdendo. E quem explica o que pode ocorrer num caso extremo é Marlos Rosalvos, gerente da Cipa Corretora de Seguros. Segundo ele, o seguro contra incêndio é obrigatório por lei e previsto na convenção de todos os condomínios residenciais e comerciais. “O síndico é o responsável pela contratação do seguro condominial, que é obrigatório e deve cobrir danos à estrutura do prédio contra o risco de incêndio ou destruição, total ou parcial, tanto em áreas comuns como privativas”, explica. 

 Portanto, o gerente alerta: “O que muitos não sabem é que esse seguro condominial, renovado anualmente, cobre danos decorrentes de incêndios, raios, explosões de qualquer causa e origem, quedas de aeronaves e desmoronamentos ou ruínas decorrentes de incêndios nas áreas comuns, unidades autônomas (estrutura) e em equipamentos pertencentes ao condomínio”, explica.

 Ou seja, isso quer dizer que, nas unidades autônomas, o que está coberto são os danos à estrutura. “O conteúdo das unidades pode ser garantido por meio da contratação de cobertura acessória na apólice do seguro de condomínio ou, separadamente, no seguro residencial. Mesmo que o seguro residencial não seja obrigatório, é importante que o síndico alerte os proprietários para a contratação do seguro das unidades autônomas, garantindo possíveis danos ao imóvel e ao que está dentro dele, responsabilidade civil familiar, além dos serviços úteis oferecidos na assistência 24 horas”, ensina. 

 Ele diz, ainda, que o interessado deve procurar um corretor especializado para auxiliar na escolha das coberturas mais adequadas às características do imóvel e perfil do segurado. “Existem muitas opções no mercado, são muitas seguradoras que disponibilizam esse tipo de seguro. Daí a importância de ter a orientação de um profissional especializado no segmento”, revela. 

 A Cipa Corretora de Seguros possui vasta experiência nesse segmento, com uma equipe de profissionais especializados prontos para prestar consultoria completa, sanando todas as dúvidas dos síndicos e condôminos, além de ter grande representatividade entre as melhores seguradoras do mercado. “A especialização é um fator muito importante no momento dos sinistros, pois o segurado estará plenamente representado em defesa dos seus interesses, com a tranquilidade de que todas as possibilidades em sua defesa serão esgotadas, respeitando as condições gerais”, finaliza Rosalvos. 

Serviço

Serfautec Serviços Elétricos
(21) 3018-0037
serfautec.com.br 

Cipa Corretora de Seguros
(21) 2196-5115/99868-8798/99656-5341/99824-5493
cipacorretora.com.br

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