
Administrar um condomínio vai muito além de pagar contas ou resolver questões pontuais. Trata-se de um compromisso contínuo que envolve planejamento, técnica, responsabilidade legal e, acima de tudo, com as pessoas. Nesse cenário, a Assembleia Geral Ordinária (AGO) não é apenas um evento, é o marco central da gestão anual, o momento em que tudo se organiza, se decide e se projeta para o futuro.
Para que esse momento cumpra sua real função estratégica, é essencial enxergá-lo sob três óticas fundamentais: preparação, execução e acompanhamento. E é aí que a diferença de uma boa administradora se torna evidente.
Antes da assembleia, a preparação deve ser estratégica. Essa é a base de uma assembleia bem-sucedida e que começa com o respeito ao período do ano determinado na convenção do condomínio. Ela deve ter uma convocação clara, objetiva e que respeite o prazo legal de antecedência estabelecido também pela convenção. A pauta da AGO deve estar bem definida para garantir a organização do evento. Esses são os primeiros passos para assegurar a legalidade da assembleia e a participação dos condôminos.
Em seguida, é fundamental que toda a documentação necessária seja organizada e enviada previamente ao condomínio. Isso inclui previsão orçamentária com planilha de simulação; prestação de contas do exercício anterior; lista de inadimplência; relatórios de ações em andamento; livro de atas e, em alguns casos, estudo da revisão da convenção e do regulamento interno.
Com esse material em mãos, a administradora agenda uma reunião preparatória com o síndico e o conselho para alinhar todas as informações, validar os dados e garantir que, no dia da AGO, nada seja surpresa. O ideal é também disponibilizar todo o material cabível previamente para os condôminos, para análise prévia, antes da reunião.
O dia da assembleia – clareza, transparência e organização. Com tudo bem estruturado, a realização da assembleia se torna fluida, objetiva e segura. Toda a preparação feita anteriormente deve ser apresentada pela administradora aos moradores com objetividade. A empresa deve utilizar recursos visuais, gráficos, planilhas e o próprio sistema da administradora, que deve ter uma linguagem acessível. Esse momento é também a oportunidade de o síndico mostrar tudo o que foi feito durante o período, por meio de relatório de realizações da gestão.
Atualmente, o ideal é realizar a assembleia em formato híbrido ou virtual, o que amplia a participação dos condôminos e traz mais agilidade e organização ao processo.
A presença e o suporte da administradora durante toda a reunião são cruciais para esclarecer dúvidas técnicas e jurídicas; auxiliar nas simulações necessárias da previsão orçamentária; garantir o cumprimento da pauta; ajudar na conferência da adimplência; evitar conflitos ou insegurança jurídica e colaborar com a elaboração da ata e do registro das decisões com precisão.
Depois da assembleia – implantação e acompanhamento. Encerrada a reunião, começa o verdadeiro desafio: tirar as decisões do papel. E uma boa administradora segue junto com o síndico nessa nova fase.
As primeiras ações incluem coleta de assinatura do presidente da assembleia e secretário e registro da ata da assembleia no cartório, divulgação da ata e do orçamento aprovado no site da administradora e implantação do controle “orçado × realizado” para facilitar a gestão interna do condomínio, por meio do acompanhamento mensal e com visibilidade para os condôminos. Além disso, a administradora monitora e acompanha a execução de tudo o que foi decidido, entre outras coisas: obras e reformas; contratação de serviços ou mudanças na equipe; implantação de tecnologias, como energia solar e minimercados, se assim for decidido; e cumprimento de obrigações legais e normativas.
Esse acompanhamento garante que o planejamento feito na assembleia se transforme em realidade ao longo do ano, com responsabilidade, previsibilidade e transparência.
Uma boa administradora faz toda a diferença. Sem estrutura e apoio, é comum encontrar assembleias mal convocadas, com pautas confusas, sem material de apoio ou com ausência de suporte no dia, o que gera retrabalho, conflitos e perda de credibilidade.
Mas com uma gestão completa e bem-feita, como a Cipa entrega para seus condomínios clientes, a assembleia se torna um instrumento poderoso de organização, planejamento e evolução coletiva.
É assim que acreditamos que o condomínio deve ser administrado: com técnica, responsabilidade e compromisso com o bem-estar de todos. Até porque, quando a assembleia é bem-feita, o ano inteiro funciona melhor.
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