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Parquinhos precisam de atenção e cuidados para uma brincadeira segura

Muito além da diversão para as crianças, os parquinhos ou playgrounds dos condomínios são um assunto sério para os moradores e para a administração. Afinal, ter uma área de lazer segura e equipada para os filhos é um fator levado em conta por quem busca um lugar para morar. Para garantir a tranquilidade dos responsáveis e a brincadeira da garotada, o síndico deve estar atento a tudo que envolve a conservação e segurança do espaço. E essa preocupação ganhou ainda mais força durante a pandemia da Covid-19, que estabeleceu novos padrões de higienização e uso de áreas comuns.

 

Cuidados na instalação

Quando o condomínio ainda não possui um playground, os cuidados começam na escolha da área destinada a este tipo de equipamentos. O espaço deve ser cercado, distante de áreas com circulação de veículos e de animais domésticos, para evitar acidentes e inconvenientes. Deve-se ter atenção também às medidas da área na hora de escolher os brinquedos, já levando em consideração a distância recomendada entre eles: no mínimo 1,30 m, de acordo com a norma técnica que regulamenta a instalação de playgrounds no Brasil (a ABNT 16.071/2012). Essa mesma norma fixa alguns padrões para os tipos de brinquedo que podem ser usados, o tipo de piso adotado e os procedimentos de manutenção adequados.

Todos os aparelhos escolhidos devem ser feitos de material atóxico e possuir o selo de aprovação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), que garante sua qualidade e conformidade com os padrões vigentes. Ou seja, material antigo como ferro ou madeira deve ser aposentado. Sobre isso, Eônio Campello, diretor da Renove Brasil, empresa fornecedora de brinquedos para parquinhos, alerta: “Os brinquedos de madeira são feitos de eucalipto e, em sua fabricação, passam por um processo chamado autoclave, para não rachar nem trincar. Nesse processo é usada uma quantidade enorme de material tóxico, extremamente nocivo para o ser humano. Então, para crianças pequenas, que colocam as mãos no brinquedo e depois na boca, é perigoso”, explica.

Para uma brincadeira sem riscos, ele recomenda material mais moderno e versátil: “O mercado tem mudado, com muita sabedoria, para brinquedos de madeira plástica. Eles atendem a uma faixa etária maior, são extremamente duráveis, são mais bonitos e podem ser montados de acordo com o espaço e com o investimento escolhido pelo síndico”, afirma o especialista.

E foram precisamente estes os critérios que guiaram o síndico Marcos Cariati, do Condomínio Mar de Prata, na zona oeste do Rio de Janeiro, na hora de escolher novos brinquedos para seu condomínio. Cariati assumiu a sindicatura em 2019 e já em seu primeiro ano de gestão decidiu substituir os equipamentos do parquinho, que foi criado na época da entrega do prédio, no início dos anos 2000. Para ele, o mais importante na hora da compra foi observar o espaço disponível para adquirir brinquedos adequados, bonitos e de qualidade. Além da troca dos brinquedos, o síndico trocou também a antiga grama sintética por um piso emborrachado, mais confortável e seguro para as brincadeiras dos pequenos, que ficaram, nas palavras dele, “felizes da vida” com o novo espaço de lazer do condomínio, que tem 220 apartamentos divididos em dois blocos de 22 andares cada um.

A instalação ou renovação de um parquinho é um processo simples e seguro, desde que seja feito por empresas especializadas. Porém, durante a pandemia, quem deseja adquirir novos brinquedos enfrenta prazos de até 60 dias para a entrega. O especialista da Renove Brasil explica: “Com a pandemia, primeiro os parquinhos ficaram fechados e depois a indústria fechou também. Em compensação, quando começou a liberar, as vendas explodiram. Vendem-se muito mais do que as fábricas têm capacidade de entregar. Até porque as fábricas estão trabalhando hoje com apenas 50% da capacidade de produção, pois faltam insumos. Em compensação, a demanda ficou lá em cima! Durante a pandemia estamos com prazo de 45, 60 dias.”.

 

Brincadeira adequada para cada idade

Para diminuir o risco de acidentes ou danos aos brinquedos, o ideal é que os condomínios reservem áreas separadas por idades nos parquinhos, com equipamentos adequados a cada faixa etária. “Quando não der para separar, o ideal é ter brinquedos médios, para crianças que não sejam muito pequenas nem muito grandes. Numa faixa etária entre 4 e 10 ou até 12 anos”, reforça Campello. 

No Condomínio Mar de Prata, o síndico Cariati segue a recomendação: os brinquedos até ficam próximos, mas cada idade possui seus aparelhos específicos. “Os brinquedos ficam no mesmo espaço, mas alguns são só para as crianças de 2, 3 anos. Os outros são para crianças de até 8 anos”, diz ele. E não custa lembrar: independentemente da idade, as crianças devem estar sempre sob a supervisão de adultos.

 

Rotina de manutenção e limpeza

Segurança deve ser a prioridade na manutenção do parquinho em um condomínio. É responsabilidade do síndico garantir que os brinquedos estejam sempre em boas condições e com a manutenção em dia, de preferência feita por empresa especializada, para evitar acidentes causados por má conservação dos equipamentos. Os cuidados com os equipamentos e com a área do playground, portanto, devem ser mais voltados à prevenção do que apenas à correção de problemas. Durante a rotina de conservação do espaço, a própria equipe de limpeza do prédio pode identificar avarias nos brinquedos e informar ao síndico, para que ele faça imediatamente as interdições necessárias até que o problema seja resolvido.

A limpeza dos equipamentos, aliás, é um tema que ganhou ainda mais importância em 2020. Se antes já era fundamental manter sempre em dia a higienização das áreas comuns do condomínio, com a pandemia da Covid-19, isso passou a ser também uma ação de saúde, para reduzir o risco de contaminação pelo novo coronavírus. Ainda que as crianças não sejam consideradas um grupo de risco, podem ser vetores da doença para seus familiares. E nesse aspecto os brinquedos de madeira plástica ou de plástico rotomoldado são os mais recomendados: “São materiais de fácil limpeza: basta passar álcool ou outro higienizador nas áreas de maior contato com as mãos. Por terem pouca porosidade (em comparação com outros tipos de brinquedo), têm menos risco de contaminação”, reforça Campello.

A frequência com que a higienização é feita pode variar de um condomínio para outro, de acordo com o fluxo de pessoas que frequentam a área de lazer. No Condomínio Mar de Prata, o cuidado é diário: “A equipe de manutenção do prédio varre e faz uma limpeza diária simples e, uma vez por semana, é realizada uma limpeza mais pesada, com sabão e jatos de água”, conta Cariati. Além disso, por causa da pandemia, também é feita uma higienização completa da área, com produtos de limpeza hospitalar que combatem a proliferação de microrganismos. 

 

Uso correto das instalações

Parquinho instalado, manutenção em dia, agora é hora de aproveitar! Mas para garantir a diversão com o máximo de segurança, é preciso observar algumas medidas. Por se tratar de área comum do condomínio, o playground tem regras de uso, que costumam ficar afixadas em local visível a todos. O horário de funcionamento do parquinho é outra informação que deve, de preferência, ficar em lugar de fácil acesso. E ele precisa ser seguido à risca, principalmente para que os procedimentos de limpeza e manutenção sejam realizados com a frequência recomendada. 

Além das regras estabelecidas internamente, é preciso dar destaque também às chamadas “regras de ouro” das organizações de saúde para o combate ao novo coronavírus. No Condomínio Mar de Prata, o cuidado é a palavra de ordem: “No início da pandemia, o parquinho fechou. Quando reabriu, disponibilizamos álcool gel para uso, espalhado pelas áreas comuns.” Além disso, o síndico ressalta que o uso de máscaras é obrigatório não apenas no parquinho, mas em todas as áreas comuns, exceto na piscina.

 

Serviço

Renove Brasil Instaladora de Playgrounds
(21) 98179-1808/99057-9868/98729-0978 (WhatsApp)
renovebrasil.com

 

 

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