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Play dogs estão em alta nos condomínios do Rio

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O melhor amigo do homem está ganhando cada vez mais espaço

Em uma onda consideravelmente recente, os condomínios passaram a oferecer cada vez mais espaços e serviços de lazer para seus moradores e convidados, a fim de tornar a experiência nesses lugares cada vez mais completa. Os chamados condomínios-clube têm, atualmente, além dos tradicionais salões de festas e play, espaço gourmet, salas de cinema, bares, restaurantes, salões de beleza, lojas com serviços dos mais variados, spas e mais uma série de conveniências que permitem que o morador encontre tudo o que precisa sem sair do perímetro condominial. E já que a diversão é garantida para toda a família, os peludos não poderiam ser deixados de fora.

Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), o Brasil está no ranking dos três maiores mercados pet do mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos e o Reino Unido. Somente em terras canarinhas, o setor movimentou R$ 18,9 bilhões, em 2016, e a tendência é que ainda haja muito desenvolvimento pela frente. Esse crescimento acontece porque o mundo está mudando. Os animais de estimação fazem parte da família agora e, como membros, são cercados de cuidados e paparicos. Já ouviu aquele ditado “Quem meu filho beija minha boca adoça”? Foi pensando nos filhos de quatro patas dos moradores que muitos condomínios resolveram agradar aos condôminos e investiram em espaços exclusivos para os peludos.

O que cada condomínio oferece pode variar muito, mas já é frequente em novas incorporações um espaço exclusivo para o lazer dos pets. Condomínios antigos também podem se adaptar a essa realidade sem gastar muito. Em geral, esses espaços são bem amplos e cercados, para que os animais possam correr à vontade, condição impossível dentro das unidades.

De acordo com Maria da Luz, diretora comercial da Multimeios, empresa especializada em venda de playgrounds para crianças, playgrounds para pets, armários e brinquedotecas para condomínios, o projeto para play dogs é personalizado, de acordo com as necessidades do cliente e com variáveis como espaço físico, fôlego financeiro e porte dos animais, entre outras. “Com a expansão do número de prédios residenciais e a redução de casas individuais no país, o aumento de animais de estimação nos lares brasileiros acontece de forma rápida. Hoje, o Brasil ocupa o segundo lugar do mundo em número de famílias que têm cães e gatos, com aproximadamente 48 milhões de animais, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos para Animais de Estimação (Anfalpet). Esse índice tem influenciado bastante o perfil do mercado imobiliário do país e, para satisfazer à demanda, os novos empreendimentos vêm incluindo em suas plantas cada vez mais espaços para cães e gatos. Os condomínios já construídos também podem montar um play dog, espaço que oferece conforto, segurança e diversão para os bichinhos. O play dog é um local de convivência ideal para a socialização de animais domésticos que vivem em condomínios. Essas áreas de lazer são um incentivo para o contato do dono com os bichos e os vizinhos, além de promover a socialização entre animais de diferentes raças, o que ajuda a trabalhar a tolerância. Nós oferecemos dois tipos de brinquedo para os bichinhos: o Multimeios Play Dog, que tem um túnel de três metros e rampa para escalada e salto, e o Multimeios Play Dog Jr., que tem um túnel de quatro metros, casinha e pequena rampa”, explica.

Parcão

O Condomínio Rio 2, localizado na zona oeste do Rio de Janeiro, também tem um espaço destinado ao lazer dos bichinhos. Por lá, existem 24 residenciais compostos de dois ou três blocos cada um, o que perfaz um total de 4.447 unidades, onde vivem cerca de 19 mil moradores. Márcia Torres, assessora de Marketing da Associação de Moradores do Rio 2 (AMO Rio 2), conta que, por lá, a área de lazer dos caninos é conhecida como Parcão e foi inaugurada em dezembro de 2014. “O espaço tem 130 metros quadrados, conta com chuveirão, piscina e recebe apenas cachorros. Acreditamos que cerca de 700 animais se beneficiem com o local semanalmente. O espaço é fechado, cercado por grades de ferro galvanizado. Com relação à manutenção, às segundas-feiras é realizada faxina completa, com tratamento da água da piscina e poda no paisagismo (grama e galhos), e, diariamente, os encarregados dos serviços gerais varrem o espaço”, explica.

Márcia conta ainda que, recente – mente, foi instalada uma placa com as regras de utilização do espaço. “A atualização da placa com as regras de utilização e a exposição da lei  que dispõe sobre importação, comercialização, criação e porte de cães da raça pitbull  foram realizadas com o objetivo de informar aos familiares dos cães a importância do cumprimento das normas para que todos possam aproveitar, da melhor forma possível, o espaço, com conforto, lazer e segurança. Por esse motivo, exibimos a lei que sinaliza para quais raças é obrigatório o uso de focinheiras, por exemplo”, diz

A assessora de Marketing da AMO Rio 2 também explica que o espaço deve receber vários eventos, em breve. “Temos um projeto para os familiares dos cães, com patrocínio, para a realização de um encontro com a presença de ONGs que incentivam o cuidado com os pets, adoção, parceria com veterinários, marcas de ração, adereços, circuitos de atividades e desfiles de fantasias, entre outras atividades. Este será um piloto para que eu consiga definir o calendário de eventos pet e partir rumo ao sucesso”, conta.

Uma das moradoras que leva seus filhos peludos para aproveitarem bastante o Parcão é Lúcia Cavalheiro Vieira, que possui uma trupe canina e está sempre por lá com eles. “Adoro o condomínio e meus cinco cães também, pois é um lugar espaçoso e bem cuidado, com paisagismo agradável para nós e para eles. Quanto ao Parcão, é um projeto excelente, feito para cães, e acredito na privatização eterna do espaço, a fim de que só os moradores que pagam pela manutenção e melhoria do Parcão possam usufruir e aproveitar melhor o local”, diz. O espaço onde o Parcão encontra- -se instalado foi cedido pela Prefeitura e, apesar de ser mantido pelos moradores do Condomínio Rio 2, qualquer pessoa tem acesso, já que está em um espaço público.

No mundo

Os melhores amigos do homem estão cada vez mais cercados de cuidados em várias partes do mundo. Em Nova Iorque, por exemplo, existem parques públicos voltados exclusivamente para o entretenimento dos animais. Outro exemplo comum por lá, atualmente, são as creches para pets, que funcionam como creches para crianças. Os “pais” deixam os animais no período em que trabalham e voltam para buscá-los no fim do expediente. Hoje em dia há uma conscientização maior sobre a importância dos bichanos para seus donos. Na verdade, eles já fazem parte das famílias, e o conceito pet friendly está sendo disseminado por todos os cantos do mundo, inclusive em hotéis e pousadas que não apenas recebem os animais, como preparam uma série de mimos e conforto para eles. Ainda nos Estados Unidos, é possível ver animais passeando com seus donos em shoppings, mercados, restaurantes, aeroportos e outros lugares públicos.

Na contramão

Já no Rio de Janeiro, no fim do mês de junho, uma história triste ganhou os jornais e as redes sociais: um gato foi proibido de circular pelos corredores de uma galeria localizada em Copacabana. Rubinho, como foi batizado assim que adotado por um lojista, mora no centro comercial há oito anos. O lojista recebeu uma advertência, que proibia o gato de andar pelas áreas comuns sem o acompanhamento do dono. Funcionários, lojistas, clientes e milhares de pessoas pelas redes sociais se manifestaram contra a decisão covarde e arbitrária da administração da galeria, mas, até o fechamento desta edição, nada havia mudado.

Apesar desse episódio, os estabelecimentos comerciais do Rio de Janeiro estão se adaptando cada vez mais à tendência de pet friendly. Restaurantes e shoppings já aceitam animais, e engana-se quem pensa que esta é uma onda recente. O shopping Rio Design Barra foi o primeiro a adotar a medida, ainda em 2007. De lá pra cá, outros shoppings aderiram ao conceito.

O mundo mudou, a preocupação com a causa pet é uma realidade e oferecer uma opção de lazer para os animais dos condôminos pode ser uma ótima chance de levar uma novidade realmente útil para seu condomínio. Que tal começar a pensar nisso?

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