
Inteligência, tecnologia e atitude coletiva para enfrentar os desafios urbanos
Em meio a um cenário de crescente preocupação com a violência urbana, a segurança condominial deixou de ser apenas um diferencial para se tornar uma prioridade estratégica. No Rio de Janeiro – onde a dinâmica da cidade impõe desafios diários à proteção de todos –, síndicos, administradoras e empresas especializadas têm apostado em soluções cada vez mais completas, que combinam tecnologia de ponta, operação bem treinada e, acima de tudo, uma cultura preventiva compartilhada.
Para entender como o setor tem evoluído e o que realmente faz a diferença na proteção dos condomínios, ouvimos três especialistas com visões complementares e atuação direta no segmento: Gabriel Figueiral, sócio-proprietário do Grupo TelAviv; Vinícius Boene, diretor de tecnologia avançada do Grupo Pentágono – empresas parcerias da Cipa –, e Larissa Azevedo, síndica profissional.
As entrevistas mostram que o futuro da segurança condominial já está em curso – e ele exige inteligência integrada, capacitação constante e engajamento de toda a coletividade.
A evolução do setor de segurança condominial nos últimos anos tem sido marcada por transformações profundas, impulsionadas pela tecnologia e pela profissionalização do mercado. E o Grupo TelAviv é um exemplo claro de como essas mudanças podem ser bem aproveitadas. Para Gabriel Figueiral, sócio-proprietário da empresa, o tempo dos modelos tradicionais de segurança ficou para trás. “Hoje, segurança condominial exige inteligência, integração e tecnologia; não dá mais para depender só dos modelos antigos”, afirma. A empresa, que vem crescendo de forma consistente no Rio de Janeiro, aposta em inovação, estrutura sólida e uma gestão moderna para entregar soluções alinhadas à nova realidade dos condomínios.
Com atuação focada em segurança e facilities, o Grupo TelAviv se diferencia pela forma como combina visão estratégica e eficiência operacional. Seus valores – firmeza, justiça e modernidade – orientam todas as etapas do serviço, do atendimento ao cliente à execução em campo. “Enquanto muitos ainda operam com processos engessados, nós entregamos soluções completas, com um time treinado e foco total no cliente. Acredito que isso nos posiciona entre os principais players do mercado regional e pavimenta nossa jornada para estarmos entre os maiores do país”, diz Gabriel.
Tecnologia é parte essencial dessa equação. Portaria virtual, controle de acesso inteligente, monitoramento remoto com análise de vídeo por inteligência artificial… Esses já são considerados o “básico” pela empresa. Mas o segredo, segundo Gabriel, está na combinação de tecnologia com ponta e preparo humano. “Tecnologia sozinha não garante segurança. Investimos fortemente em capacitação, padronização de processos e uma gestão conectada à realidade de cada condomínio. É essa integração que realmente entrega segurança de verdade”, destaca.
Apesar do crescimento do setor, os desafios ainda são muitos: concorrência informal, pressão por preços baixos e falta de profissionalismo em parte do mercado. O Grupo TelAviv aposta em uma resposta estruturada, com equipes qualificadas e uma gestão que preza pela responsabilidade e pelo longo prazo. “Não é sobre crescer por crescer, é sobre crescer com direção. Atuar com base firme – no sentido de confiança, credibilidade e estratégia – é o que garante resultados duradouros”, reforça Gabriel.
Com um olhar atento para o futuro, a empresa traçou metas ambiciosas, mas realistas: consolidar-se como a maior empresa de facilities do Rio de Janeiro nos próximos cinco anos. “O mercado carioca tem enorme potencial, especialmente para quem entrega mais do que o básico. Acreditamos que temos todas as condições para chegar ao topo do ranking nacional com competência, estrutura e uma visão de longo prazo”, conclui.
Com quase duas décadas de atuação, o Grupo Pentágono se consolidou como uma das principais referências em tecnologia e inovação voltadas para a segurança de condomínios no Rio de Janeiro. Sob a direção de Vinícius Boene, responsável pela área de Tecnologia Avançada, a empresa aposta em soluções inteligentes, atendimento ágil e personalização para atender com eficiência a um mercado cada vez mais exigente. “Nunca deixamos um portão parado, nem pensar! Nosso atendimento é emergencial, 24 horas por dia, todos os dias da semana”, afirma.
A empresa oferece um portfólio robusto de soluções, que vai desde o monitoramento inteligente com o uso de inteligência artificial até modelos de portaria remota e autônoma. Os sistemas de IA detectam automaticamente comportamentos suspeitos, como presença em áreas não autorizadas, portões abertos, invasões de perímetro e até porteiros dormindo. A portaria remota pode ser operada 24 horas por uma base de monitoramento ou de forma híbrida, com apoio presencial. Já a portaria autônoma é uma inovação que coloca o controle nas mãos dos próprios moradores, por meio de aplicativo com chave de acesso.
O grande diferencial do Grupo Pentágono, no entanto, está na forma como integra tecnologia e presença humana de forma coordenada. A empresa mantém uma base de monitoramento em constante comunicação com os profissionais que atuam nos condomínios, como porteiros e zeladores. “Temos diversos cases de sucesso em que o porteiro está em total sintonia com a nossa base. Isso faz com que o condomínio atue como uma única equipe, com suporte total e boas práticas orientadas por nós”, destaca Vinícius.
Segundo ele, o maior ponto de vulnerabilidade nos condomínios ainda é a portaria – especialmente no atendimento a visitantes e prestadores de serviço. Por isso, o Grupo Pentágono defende abordagens padronizadas, treinamentos constantes e rotinas bem definidas como ferramentas essenciais para a prevenção de falhas. “Quando falamos em segurança, pensamos em cercas e barreiras, mas o portão principal é o ponto mais sensível. Um protocolo de atendimento bem estruturado pode evitar uma série de transtornos”, ressalta.
Outro pilar do trabalho da empresa é o diagnóstico personalizado para cada condomínio. Não há soluções genéricas; cada projeto começa com uma visita técnica, análise de risco e checklist detalhado dos sistemas existentes. Esse levantamento resulta em um verdadeiro “check-up” da segurança condominial, revelando vulnerabilidades e apontando ações emergenciais. “Não existe receita pronta. Cada condomínio tem seu perfil, e nosso papel é apresentar a solução mais eficaz e realista para aquele contexto específico”, explica.
Para Vinícius, parcerias estratégicas com administradoras e fornecedores são essenciais para garantir a eficácia das soluções. “O ecossistema condominial é amplo, complexo e dinâmico. Quando conseguimos integrar tecnologias, otimizar recursos e estabelecer uma comunicação clara com o síndico e os moradores, proporcionamos uma experiência mais segura, eficiente e fluida. Esse é o nosso objetivo”, conclui.
Síndica profissional reforça: segurança eficiente começa com diagnóstico, cultura preventiva e engajamento coletivo
Larissa Azevedo atua, desde 2015, na área de gestão condominial e, à frente da Dharma Condo – empresa que fundou em 2020 –, é responsável, atualmente, por 17 condomínios nas cidades do Rio de Janeiro, de Niterói e de São Gonçalo. Com uma abordagem prática, empática e voltada para a realidade de cada cliente, Larissa defende que a segurança condominial só é eficiente quando combina planejamento estratégico, uso consciente da tecnologia e, sobretudo, uma cultura colaborativa entre moradores e equipe.
“Minha orientação inicial é sempre fazer uma análise de risco personalizada. Cada condomínio tem suas particularidades – localização, número de unidades, perfil dos moradores, geografia –, por isso, o plano de segurança precisa ser construído sob medida”, explica. Entre os primeiros passos que recomenda estão a revisão dos procedimentos de controle de acesso, a atenção redobrada à entrada de prestadores e entregadores e a manutenção constante dos cadastros de moradores e veículos. Também destaca a importância dos treinamentos periódicos com funcionários da portaria e limpeza, além de incentivar parcerias com vizinhos e autoridades locais por meio da vigilância solidária.
Na sua experiência, a tecnologia é uma aliada valiosa, desde que esteja alinhada às necessidades e ao orçamento de cada condomínio. Larissa cita como indispensáveis o controle de acesso com biometria, QR Code ou tags, o monitoramento por câmeras com armazenamento em nuvem, os modelos de portaria remota ou híbrida e ferramentas como botão de pânico ou aplicativos de emergência para os moradores. “Para condomínios com menor orçamento, é possível começar com câmeras mais simples e migrar para soluções mais completas gradualmente. O importante é ter uma base estruturada e escalável”, orienta.
Mas nem tudo se resolve com equipamentos. A síndica é enfática ao lembrar que falhas humanas são uma das principais brechas de segurança e que a prevenção passa pela formação de uma cultura coletiva de cuidado. “Promovo treinamentos periódicos com porteiros e zeladores, reforço comunicados e realizo campanhas educativas com linguagem acessível. A segurança precisa estar presente no dia a dia, não apenas como resposta a episódios pontuais”, diz. Entre as orientações mais reforçadas, estão o cuidado ao liberar o acesso a terceiros e o entendimento de que normas existem para proteger todos, e não para limitar a convivência.
Mesmo em condomínios com orçamento mais restrito, Larissa acredita que ações simples e estratégicas já podem fazer uma grande diferença. “Iluminação eficiente, treinamento básico dos porteiros, controle de visitantes em planilhas ou aplicativos gratuitos e até a criação de grupos de comunicação entre moradores e síndico são medidas acessíveis que reforçam a proteção”, pontua. Com criatividade e planejamento, é possível ter segurança sem comprometer o caixa.
Por fim, a síndica destaca a importância do engajamento dos moradores na manutenção de um ambiente seguro. “Trabalho a conscientização por meio de reuniões, informativos claros e sem tom punitivo e também valorizando as boas práticas, como atitudes preventivas de moradores que ajudam a todos. A empatia e o diálogo são ferramentas poderosas. Quando o morador entende o porque de cada norma, colabora muito mais”, conclui.
Serviço:
Pentágono
TelAviv
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