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Vazamento de gás

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Prorrogação do prazo da autovistoria para 2026 beneficiará 500 mil imóveis no Rio de Janeiro

Não é raro que se noticiem, nos principais meios de comunicação, acidentes provocados por vazamento de gás. Infelizmente, as estatísticas relacionam-se mais com falta de manutenção periódica do que com os cuidados que os usuários necessitam ter com imóveis adaptados para gás canalizado. 

De olho na segurança do usuário, normas como a NBR 13.103 devem ser cumpridas à risca, que orientam sobre o posicionamento do aparelho; os locais com circulação de ar, como áreas de serviço e sacadas; o atendimento a requisitos de volume mínimo e aberturas de ventilação compatível com o tipo e a potência do aquecedor a gás instalado, entre outras. Uma das maiores preocupações são os aparatos acomodados nos banheiros, algo frequente em prédios mais antigos. Mais práticos por conta da regulagem de temperatura, esses espaços tendem a ser pequenos, sem ventilação permanente, o que pode provocar a chamada morte silenciosa decorrente do vazamento de gás. Nesse caso, a norma diz que, além da boa ventilação, o espaço deve ser maior entre a porta e o chão (mínimo 3cm), as janelas devem ser mantidas abertas (travadas) a, pelo menos, um metro e meio do piso e a tubulação deve ter manutenção com vistoria a cada dois anos no mínimo. 

Este é um grande desafio tanto para os profissionais que atuam na inspeção como na manutenção. “Muitos usuários já tiveram acidentes dentro do box, justamente por não perceberem o vazamento. É comum que as pessoas tomem banho com a porta fechada, o que dificulta ainda mais a circulação de ar no ambiente, e um aquecedor com vazamento vai levar ao desmaio e, consequentemente, ao óbito se não houver socorro. Ideal é retirá-lo de dentro do box e transportá-lo para ambientes onde a circulação de ar seja maior e a ventilação, adequada”, reforça Gilson Rodrigues, sócio-proprietário da Tecmeier, empresa de referência no segmento que, desde 1985, opera com serviços que vão desde adequação de ambientes, conversão e instalação de tubulação até vistoria técnica. 

É importante ressaltar que o aquecedor a gás é um equipamento bastante seguro desde que a manutenção periódica seja feita, necessidade reforçada pela autovistoria, que deve ser realizada a cada cinco anos, conforme dispõe a Lei Estadual nº 6.890, de setembro de 2014. Depois de muitas reclamações por conta da dificuldade de cumprir o prazo de agendamento exigido pela nova legislação, além do valor exacerbado cobrado pela inspeção, cerca de 500 mil imóveis terão até março de 2026 para regularizar a autovistoria do gás. 

Síndicos podem e devem atuar com os moradores para incentivar a autovistoria, para que a verificação, especialmente de válvulas, mangueiras e ventilação interna e externa, não caia no esquecimento.  

Clarisse Bokel, síndica do Condomínio Barbacena, na zona sul do Rio de Janeiro, com 96 apartamentos, reforça a importância de a autovistoria ser feita o mais rápido possível. Ela, que conta com a Cipa na administração do prédio, diz que a última verificação nas áreas comuns do condomínio que comanda foi realizada durante a pandemia. Ela ressalta que a checagem deve ser feita com empresas credenciadas pela Naturgy, já que cada apartamento precisa ter o laudo técnico obrigatório. “A autovistoria nas unidades é individual, mas deve ser feita também nas áreas comuns, como no PI de gás, nas cozinhas do play e na casa de porteiro, se houver.” 

“A Cipa nos indicou algumas empresas já homologadas por ela, o que facilitou bastante. Recebemos, na ocasião, o laudo técnico com a assinatura do engenheiro habilitado pelo Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea). Vazamento de gás é muito sério, e aqui a gente procura ajudar no que é possível, reforçando, inclusive, a importância de ter um seguro individual. Não podemos obrigar as pessoas a fazerem a autovistoria imediatamente, porque implica gastos, e aí é uma questão de cada um, mas a gente tenta oferecer as melhores soluções”, explica Clarisse.

Gilson Rodrigues, da Tecmeier, reforça a importância da obrigatoriedade da autovistoria: “É fundamental porque aponta as instalações que estão funcionando fora das normas técnicas e, por isso, oferecem riscos a todos. Muitos usuários não atentam para o fato de que essa ação é preventiva e evita danos, dos mais simples aos mais complexos, inclusive a morte, e serve para apontar as deficiências do equipamento a gás. 

“Na autovistoria, os profissionais não estão ali, naquele momento, para consertar absolutamente nada, apenas verificar se há risco ou vazamento efetivo, se são necessárias adequações no ambiente, o que pode colocar em risco a integridade não somente do morador, mas também dos vizinhos. Com esse diagnóstico, se for necessário, deve-se contratar uma empresa credenciada pela Naturgy para resolver as pendências apontadas pela vistoria”, diz Gilson Rodrigues.  

Um dos erros que podemos apontar são as chamadas “instalações caseiras”, feitas pelo próprio morador que, sem conhecimento técnico, pode causar danos no equipamento, além de colocar em risco a integridade dos usuários do imóvel, sejam eles humanos ou pets.  

Mais uma preocupação que surge diz respeito aos fogões cooktop. O modelo de fogão, sem forno, tem sido muito utilizado nas cozinhas planejadas e precisa ser embutido em bancadas de madeira ou pedra. As normas atuais acompanham as mudanças de aparelhos cujas instalações conjugadas devem ser observadas com atenção e conhecimento técnico no momento da colocação e do uso. 

Apesar de inodoro, o gás canalizado, quando em vazamento, apresenta um cheiro peculiar graças a um composto à base de enxofre, o que facilita sua detecção. Quando um ou vários moradores sentem intenso cheiro de gás, é sinal de que está acontecendo algo suspeito. Importante também é que os condôminos prestem atenção aos sinais físicos, como náuseas ou vômitos, ao circular pelas partes comuns, além das alterações na conta de gás. Se houver aumento significativo no valor, pode ser sinal de que está ocorrendo um vazamento ainda não percebido.  

Vale lembrar que a prevenção começa na manutenção periódica, e, ainda que localizado em alguma parte comum do condomínio, o PI do gás precisa ser observado regularmente. Sinais como escapamento, bloqueio da acessibilidade e afastamento das ramificações são motivos de preocupação, assim como a iluminação do ambiente, que deve ser feita com luminárias antiexplosivas. “Fazemos inspeções preventivas periódicas no condomínio e contamos com aajuda dos funcionários do prédio para acompanhar essas verificações, que devem ser feitas somente pela Naturgy. Aqui realizamos a troca de toda a tubulação quando detectamos um vazamento durante a autovistoria”, diz a síndica Clarisse Bokel.

 

Seguros obrigatório e individual

É bom lembrar que todos os condomínios devem ter seu seguro obrigatório renovado anualmente. E para isso é importante checar, todo ano, com seu corretor, as apólices de seguros e verificar a possibilidade e/ou necessidade de novas coberturas. Para os moradores, a Cipa aconselha que tenham um seguro individual, o que garante a indenização de pertences pessoais em casos de sinistros na própria unidade ou mesmo no prédio. 

A Cipa oferece, por meio de sua corretora, uma gama de seguros para condomínios e também para as unidades, garantindo a tranquilidade em caso de sinistro. Fale com nossos consultores e veja como podemos ser ainda mais parceiros para o melhor resultado de sua administração. Conte com a segurança e a credibilidade da Cipa, empresa que está no mercado desde 1954 prestando serviços de alta qualidade e eficiência.

 

Serviço: 

Cipa Corretora de Seguros
cipacorretora.com.br
(21) 2196-5115/99824-5493 (WhatsApp)

Tecmeier
tecmeier.com
(21) 99949-5602
[email protected]

 

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