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O crédito imobiliário pode ser o responsável por realizar o sonho da casa própria. Afinal, o investimento na aquisição é alto e, na maioria das vezes, inviável para negociação à vista. Assim, o financiamento, como também é chamado, libera crédito para viabilizar a compra e o contratante pode ocupar o imóvel enquanto ainda paga as parcelas.
Embora essa seja a aplicação mais comum do crédito imobiliário, ele não se restringe à compra de imóveis novos. Mas é para explicar esse detalhes que elaboramos este artigo. Continue a leitura e entenda mais sobre o assunto.
O que é e como funciona o crédito imobiliário?
Basicamente, o crédito imobiliário é uma linha de crédito destinada à compra, reforma ou construção de imóveis, novos ou usados. E isso vale tanto para os residenciais quanto para os comerciais. O funcionamento é simples e bastante conhecido: a instituição financeira concede, ao solicitante, o fundo necessário para a compra. Este, então, passa a pagar mensalmente o empréstimo. O bem adquirido, então, fica alienado. Ou seja, ele será, legalmente, propriedade do banco até a quitação do contrato.
Para solicitar o crédito imobiliário, basta ser maior de 18 anos, comprovar renda e não possuir restrições no seu CPF ― isso significa que o nome precisa estar limpo. Porém, cumprir esses requisitos não é garantia de aprovação. Após submeter esses documentos, a instituição financeira fará uma análise rigorosa para se assegurar de que o contratante tem condições reais de pagar as parcelas do financiamento em dia.
Mas a avaliação do banco não para por aí. Ele pedirá, também, documentos referentes ao imóvel negociado e ao vendedor. Por serem muitos critérios, a liberação do crédito imobiliário pode levar um certo tempo. De acordo com a Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), o prazo para finalização dos trâmites é de, em média, 40 dias.
Leia também: O guia da primeira visita: veja o que avaliar no imóvel antes de comprar.
Com tudo em ordem e financiamento aprovado, o banco pagará o valor ao vendedor. O contratante do crédito imobiliário, por sua vez, devolverá esse valor, acrescido de juros preestabelecidos, via mensalidades.
Recapitulando:
- o crédito imobiliário pode ser concedido para compra, reforma ou construção, residencial ou comercial;
- as linhas são contratadas de instituições financeiras, que têm políticas de taxas distintas;
- até o pagamento total do empréstimo, o bem é de propriedade do banco.
Quais os tipos de crédito imobiliário disponíveis?
Existem dois modelos para a contratação do crédito imobiliário. O primeiro deles é o Sistema Financeiro de Habitação (SFH). Esta é uma linha exclusiva para pessoas físicas e é liberado, no máximo, 90% do valor total do imóvel. O prazo para pagamento também tem limite e não pode ultrapassar 35 anos (420 meses). Outro detalhe importante é que o valor das parcelas não pode ser maior que 30% dos rendimentos do contratante. Para finalizar, a composição se dá pela parcela do empréstimo, os juros e a Taxa Referencial (TR) ― índice utilizado para o cálculo de rendimentos em investimentos.
Já o Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI) pode ser contratado por pessoas físicas e jurídicas. As diferenças do modelo anterior ficam por conta da taxa de juros (que costuma ser mais alta) e pelo percentual concedido, que varia de 80% a 90% do valor total do imóvel. O tempo para quitação da dívida, entretanto, é o mesmo do SFH.
Como aumentar as chances de conseguir um financiamento imobiliário?
Como mencionamos, cada banco tem uma série de critérios para analisar a viabilidade do crédito imobiliário. Porém, algumas pequenas atitudes do solicitante podem contribuir para um resultado positivo dessa avaliação. O primeiro deles, sem dúvidas, é o CPF livre de restrições. Sendo assim, antes de solicitar a linha de crédito, confira, junto aos órgãos responsáveis, se seu documento está válido. É importante mencionar isso, pois muitos descobrem, no momento da solicitação, que possuem pendências.
Ainda, vale buscar crédito junto ao banco no qual você já possui conta facilita a aprovação. Isso porque a instituição já tem acesso aos seus dados e perfil de consumo, o período de análise e, posteriormente, a liberação do montante, é mais breve. Também, facilita ao cliente negociar taxas e condições vantajosas. Já para quem é autônomo, ter a situação profissional regularizada é essencial.
Embora o crédito imobiliário seja uma ótima opção para conquistar um imóvel, nem sempre essa pode ser a melhor saída para o seu caso. No artigo “Comprar ou alugar o imóvel? Saiba qual é a melhor opção”, você encontra algumas dicas que o ajudarão a ponderar sobre o assunto. Boa leitura!
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