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Não deixe a bomba de água se transformar numa verdadeira bomba!

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Saiba os principais problemas que podem afetar o equipamento e por que a manutenção deve estar sempre em dia

Uma das principais preocupações dos síndicos é, sem dúvida, a bomba de água. E o nome dado ao equipamento não poderia ser mais apropriado. Todos sabem que ele, que tem a função de bombear água para o prédio, pode se tornar uma verdadeira “bomba”. E o resultado: condomínio sem água com o verão batendo à porta… Imagine o caos. Ninguém quer passar por isso, certo?

Segundo Allyne Duque, diretora da Nova Saturno Manutenção Predial, são muitos os problemas que podem afetar a bomba de água, desde a inatividade ao excesso de uso. Porém, o que mais compromete o desempenho da bomba é justamente a falta de manutenção. “Os problemas mais frequentes de falha do abastecimento ocorrem por conta de peças do sistema que não possuem manutenção preventiva, gerados pelo desgaste natural das peças. Eles são mais frequentes em válvulas e boias de nível”, ensina ela, acrescentando que o equipamento possui um conjunto extenso de peças mecânicas, hidráulicas e elétricas que compõem o sistema para o funcionamento adequado que gera o abastecimento de água predial como válvulas, chaves contactoras e comutadoras, boia de nível, eletrobomba de elevação, entre outros. “Ou seja, todos os pontos mencionados geram problema”, completa.

E para evitar tamanha dor de cabeça, manutenções preventiva e corretiva devem ser feitas com frequência. “A inspeção deve ser realizada no máximo mensalmente, quando uma vistoria é executada em todos os sistemas hidráulicos e elétricos. O funcionamento dos motores também deve passar por um revezamento, bem como todos os componentes do sistema para, assim, aumentar o tempo de vida útil das peças”, explica Allyne. 

A síndica Fabiana Brand diz estar sempre de olho no funcionamento dos equipamentos que bombeiam água para o seu condomínio. E, para tanto, não abre mão de manter a manutenção em dia. “Aqui no condomínio a manutenção é feita mensalmente, tanto da bomba de água que abastece o prédio quanto a da piscina. E quando ocorre algum problema, é por excesso de uso da bomba. Mas fico tranquila porque, em casos de necessidade, logo aciono a empresa de manutenção, que resolve tudo para mim na mesma hora”, diz ela, que, há dois anos, está à frente de um prédio de 12 andares na zona sul do Rio de Janeiro com 66 unidades, cerca de 160 moradores e que é administrado pela Cipa. 

Outro ponto a ser abordado é a questão do consumo de energia das bombas que aumenta consideravelmente à medida que a temperatura sobe. Ou seja, com a chegada do verão, os síndicos começam a se preocupar com as contas de água e de luz. Allyne explica: “As bombas consomem energia de acordo com a demanda. Por isso, é muito comum que, em dias quentes, haja um aumento considerável do consumo, tanto de água quanto de energia.” Por isso, para potencializar a performance dos motores com baixo consumo de energia, a empresa aposta nos sistemas elétricos que trabalham com qualquer tipo de eletrobomba, como inversores de frequência ou soft start. “São eles que controlam a tensão de partida dos motores trifásicos”, afirma. Além do alto consumo, na estação mais quente do ano é comum que prédios tenham suas garagens alagadas, o que também causa bastante transtorno aos condôminos e síndicos. “Nesse caso, as eletrobombas que funcionam submersas na água são as mais indicadas, principalmente as que possuem maior vazão em metros cúbicos e maior potência, pois são mais funcionais para garagem e subsolo. Porém, é importante ter uma bomba sobressalente em casos de emergência”, observa.

 

Cuidados essenciais que vão além da manutenção: como saber se sua bomba precisa ser trocada 

Mesmo com a manutenção em dia, a especialista da Nova Saturno dá algumas dicas de como verificar a vida útil da bomba, que pode chegar a 20 anos. Segundo ela, os zeladores precisam estar atentos aos sinais que as bombas de água transmitem. Por exemplo, fazer vistorias diariamente, com foco no visual e auditivo, faz toda a diferença: qualquer ruído estranho pode revelar vazamentos. No entanto, funcionários de modo geral não devem agir como técnicos e manusear a bomba. “E para garantir que a bomba precisa ser trocada, deve haver uma análise de acordo com o fabricante e o tempo de garantia dado na parte hidráulica. Porém, um conjunto que passou por reparos elétricos ou hidráulicos em excesso e ultrapassou o valor investido inicialmente, por exemplo, com certeza indica que está na hora de efetuar uma troca”, comenta ela, enquanto a síndica Fabiana revela que ainda não passou pela experiência de trocar de bomba. “Durante a minha gestão, só fiz mesmo reparo na bomba. O que fiz de diferente foi uma obra no terreno da garagem com uma cisterna que faz captação da água da chuva por meio de uma bomba nova. Isso, com certeza, vai reduzir o gasto de água do prédio”, conta. 

E por falar em inovação, Allyne adianta algumas novidades que estão por vir, mesmo com as bombas de água seguindo um mesmo projeto/padrão mecânico há décadas. “Hoje, temos um mercado mais versátil, no qual o cliente encontra mais variedade de acordo com a sua necessidade. Por exemplo: temos sistemas de pressurização mais eficientes, eletrobombas mais silenciosas, componentes elétricos que consomem menos energia, sistemas de captação pluvial, comandos de acionamento automatizados por meio de inversores ou conversores de frequência”, cita.  

Conheça os tipos de bomba de água em condomínios e seus prazos de manutenção

  1. Bomba de recalque. É o equipamento responsável em levar água limpa aos moradores, pois empurra a água dos reservatórios inferiores para os superiores, no alto do prédio. Por isso, é o que mais trabalha num condomínio e deve abranger duas bombas em paralelo, em que haja sempre revezamento. Normalmente, fica instalada na casa de bombas. Nesse caso, é recomendada manutenção mensal. 
  2. Bomba de água suja (também usada para esgoto). Usada para eliminar a água empoçada da chuva ou de lavagem das superfícies. Em alguns prédios, é comum que a água vaze pelo piso da garagem. Por isso, alguns condomínios armazenam e reutilizam essa água para regar jardins e fazer a lavagem de áreas externas, por exemplo. A manutenção recomendada é mensal.
  3. Bomba de piscina. É responsável por bombear e filtrar a água da piscina. A manutenção deve ser feita a cada seis meses com foco na troca de rolamentos do motor.
  4. Bomba de pressão. É usada, por exemplo, nos andares mais altos de um prédio, nos quais a pressão da água do reservatório ou caixa d´água é baixa. A manutenção deve ser feita todo mês.
  5. Bomba de incêndio. São as bombas que promovem o funcionamento dos hidrantes. A manutenção é indicada a cada seis meses.
  6. Bomba de água fervida ou submersa. É a bomba que fica dentro d’água e sua manutenção deve ser feita entre dois e cinco anos.

 

Os principais problemas que afetam o sistema de bombas de água de um condomínio

  • Vazamentos diversos provocados por eixo ou carcaças.
  • Excesso de ruído e vibração.
  • Perda de eficiência.
  • Desarmes de disjuntores e relés térmicos.
  • Queima constante de fusíveis.
  • Rolamentos desgastados.
  • Corrosão das peças.
  • Bombas muito antigas, com peças originais fora da linha de produção.

Serviço

Nova Saturno Manutenção Predial
(21) 2245-4208/97342-7185/99988-1443
https://www.novasaturno.com.br/

 

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