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Piscinas: um convite para um banho de felicidade e saúde

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Limpeza e manutenção precisam estar em dia para a chegada do verão

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A cidade do Rio de Janeiro é conhecida pelas altas temperaturas o ano todo. E, no verão, nem se fala. Em janeiro de 2022, os termômetros chegaram a marcar mais de 40 graus, com sensação térmica de quase 50 graus. Um convite para um bom mergulho de piscina cai muito bem, melhor ainda se for no condomínio em que se mora. Até mesmo durante a noite, depois de um dia exaustivo de trabalho, curtir esse espaço de lazer faz muita diferença. 

O advogado Eduardo Milson é síndico profissional e sócio da empresa Zelos Assessoria e Gestão Condominial, que administra imóveis residenciais e comerciais nas zonas sul e oeste e no Centro da cidade. Para ele, a piscina mexe com o sonho das pessoas, que, muitas vezes, decidem onde morar levando em conta se tem ou não esse espaço no condomínio. “No caso específico do Rio de Janeiro, estamos falando de um cenário extremamente convidativo para usufruir de um banho de piscina quase durante todo o ano, não importando a estação.” 

Interditar por semanas ou até mesmo meses essa área de lazer é uma questão quase que proibitiva nos condomínios. Pensando nisso, o inspetor submarino e mergulhador Miguel Ângelo Torquato da Silva desenvolveu uma maneira de trocar azulejos, pisos e ralos sem esvaziar a piscina, procedimento que pode ser feito em pouco tempo e que garante a segurança e o divertimento dos moradores. 

A história de Miguel, que é superintende operacional da empresa Rio MasterMig, começou em 1991, quando ele, ao visitar um clube na zona sul da cidade, teve a ideia de aplicar uma massa especial, usada em plataformas subaquáticas, para fazer reparos nas piscinas sem precisar tirar a água. Miguel conheceu esses produtos quase dez anos antes, quando era mergulhador e trabalhava em navios e plataformas. “Eu comecei a colar os azulejos dentro da água. Mas ninguém fazia isso, então, tive que desenvolver um procedimento para achar uma maneira que desse certo. Fui aprendendo na prática.” 

Hoje em dia, a técnica faz sucesso, e a Rio MasterMig faz a manutenção não só de piscinas em condomínios residenciais, mas em vários clubes e hotéis da cidade. “Eles não podem interditar a piscina por muito tempo, por isso me contratam para fazer o serviço sem prejudicar os usuários.” Além da manutenção, reforma e restauração de qualquer tipo de revestimento, como azulejo e mármore, a empresa também realiza a substituição de ralo de fundo, troca de pisos, reposição de rejuntes, remoção de manchas e instalação de refletor, entre outros serviços. “Além da comodidade de não ter que esvaziar a piscina, esse tipo de trabalho ajuda a preservá-la e dar a ela uma vida mais longa, já que tirar toda a água pode causar danos em sua estrutura”, ressalta Miguel, da Rio MasterMig. 

Para fazer o serviço, são usados, além da massa subaquática, um equipamento básico de mergulho, composto por máscara, tubo mergulhador e cinto de lastro (de chumbo para afundar), e os de uma obra normal. Em média, segundo ele, em um dia, eles conseguem substituir cerca de 50 azulejos. Depois do serviço pronto, as pessoas precisam esperar apenas algumas horas e já podem usar o espaço.

Miguel trocou o ralo e fez outros reparos na piscina do Condomínio Barbacena, na zona sul da cidade. A síndica que administra o imóvel, Clarisse Bokel da Motta, aprovou o trabalho. “Eu precisava fazer essa obra, mas sempre imaginava a quantidade de água que ia ser desperdiçada e adiava. Foi a melhor coisa que a gente já fez. E pelo serviço que foi realizado, não foi caro. Eles trouxeram todas as peças e fizeram a instalação de um ralo que não suga, importantíssimo para a segurança de todos.” Além disso, Clarisse deixou a piscina mais acessível porque instalou uma escada muito melhor e mais adequada. “Os moradores pediram para colocar, porque aqui tem muitas crianças e idosos de cadeira de rodas.” 

A manutenção é uma ferramenta essencial para quem tem piscina no condomínio. O superintendente da Rio MasterMig acredita que os contratos preventivos são muito vantajosos para os condomínios. “Eles podem ser mensais, bimestrais, semestrais, de acordo com a necessidade de cada cliente. Especialmente para uma piscina que tem revestimento de pastilhas, por exemplo, porque elas costumam soltar sempre. É mais barato a manutenção preventiva do que a corretiva. Uma piscina com azulejo quebrado pode machucar as pessoas. Então, vale a pena, porque a empresa vai estar sempre atenta aos problemas que podem aparecer.”

Além da parte que está exposta, a estrutura de uma piscina também merece atenção especial, assim como o entorno em que ela foi construída. “Vazamentos em piscinas são um pesadelo para qualquer condomínio. Se você já percebeu que sua piscina está perdendo água, a primeira coisa a fazer é localizar esse escoamento”, explica Angela M. Paredes dos Santos, gerente-geral da empresa Imper Rio Impermeabilizante. Segunda ela, a atenção deve começar logo no projeto e na obra. “O ideal é fazer a impermeabilização antes do acabamento, encher a piscina e deixar lá por uns dez dias. Assim, se tiver algum problema, é mais fácil fazer o reparo antes do acabamento.” 

A qualidade da água é outra preocupação dos síndicos. “Com a proximidade do verão, a piscina passa a ser uma das áreas comuns mais cobiçadas nos condomínios, portanto, devem-se redobrar os cuidados com a limpeza (filtros, bordas etc.) e a manutenção, o que visa não só garantir uma água cristalina, como a integridade física dos frequentadores. É imprescindível a verificação corriqueira de toda a parte elétrica, seja das bombas e da iluminação, seja de qualquer outro ponto de energia, para evitar o risco de choque, por exemplo”, explica o síndico Eduardo Milson.

Allyne Duque é diretora da empresa Nova Saturno Manutenção. De acordo com ela, a escolha de uma bomba e sua instalação são os primeiros pontos a serem observados. “Não é apenas a eletrobomba, mas todos os equipamentos que trabalham em conjunto para o perfeito funcionamento das piscinas do condomínio. Por causa da alta quantidade de produtos corrosivos e filtrantes nos processos de manutenção, é importante ter equipamentos que suportem o uso diário. Também é necessário ter uma ou mais eletrobombas de reserva, para manutenção ou revezamento, o que aumenta o tempo de vida útil dos conjuntos.”

Além dos produtos que são tratados de forma direta na piscina, ou seja, despejados na água, é essencial o uso do filtro de areia que, segundo Allyne, é o equipamento mais importante da manutenção da piscina. Para a diretora da empresa Nova Saturno, apesar de os cuidados serem os mesmos o ano inteiro, no verão, os equipamentos se esforçam mais para manter a qualidade da água. “Certa vez, nós alertamos o síndico de um condomínio da deficiência de um conjunto de filtros que funcionava com areia vitrificada. Por ter dois equipamentos, ele não deu a devida importância ao problema e não substituiu o item que estava com defeito, passando a usar apenas um conjunto. Depois de 15 dias, a peça que estava em atividade falhou, com isso, a piscina ficou fechada e, posteriormente, teve que ser esvaziada para a remoção do vidro, causando um enorme prejuízo.”

A segurança também deve estar em pauta. Eduardo Milson afirma que “é essencial ter uma sinalização clara, visível, com informações a respeito da profundidade em cada parte da piscina, quando houver variação, e o horário de utilização do local, além das principais recomendações de uso que constam geralmente do regimento interno dos condomínios, como ingestão de alimentos na área da piscina; utilização de objetos de vidro ou outro material que possa causar acidentes; utilização de aparelho de som; permanência de crianças sem um responsável; presença de convidados; exigência de exame de saúde, entre outros pontos, como da própria legislação”.

Para estar com tudo em ordem, o síndico precisa seguir as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que orientam sobre a limpeza e a manutenção desse espaço. Entre as regras mais comuns para conservar a higiene da piscina está a proibição da entrada de alimentos e do uso de óleo bronzeador, além da obrigatoriedade do banho na ducha antes de mergulhar. Outra diretriz a ser seguida pelos administradores de condomínio é a Norma Técnica 16/2014, do Corpo de Bombeiros (veja box), que estabelece os requisitos mínimos de segurança em piscinas.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), a cada hora e meia, uma pessoa morre afogada no Brasil. Só em 2019, foram mais de 5 mil mortes. Ainda segundo a Sobrasa, quase 60% das vítimas eram crianças entre 1 e 9 anos que se afogaram nas piscinas de casa. Por isso, regulamentar a obrigatoriedade do guardião é tão importante. Condomínios com piscinas com mais de um metro e meio de profundidade precisam ter um salva-vidas. 

No condomínio administrado por Clarisse, a piscina é mais rasa. Mesmo assim, além de trocar o ralo, ela instalou um botão de pânico, que desliga a bomba na hora. “Piscina é um recanto para toda a família. Ela precisa estar sempre limpa, segura e com a manutenção em dia para que as pessoas possam usá-la e se divertir. Além disso, se a área estiver bem cuidada, ainda valoriza muito o imóvel.” 

E como valoriza. E se, além disso tudo, a água ainda estiver quentinha nos dias mais frios, melhor ainda. José da Silva Paulino é proprietário da empresa Japemy Aquecimento em Geral, especializada em aquecimento de piscinas. A empresa atende condomínios, clubes e academias. José desenvolveu, há dois anos, um equipamento inovador que não existia no mercado. É o aquecedor portátil para piscina. “Eu aproveitei o aquecedor normal e adaptei para as piscinas. A pessoa consegue aquecer a água sem nenhuma instalação, sem obra. O equipamento é ligado à energia elétrica e pode ser levado para outras propriedades. Por exemplo, se a pessoa tem uma casa no Rio e outra na Região Serrana, pode levar o aquecedor para os dois locais. Tem alça e rodinhas para transportar. O menor pesa 30 quilos e os maiores pesam até 80 quilos.” 

José registrou a marca e afirma que o equipamento pode ser usado em todos os tipos de piscina, com aquecimento da água em pouco tempo. “Muita gente quer aquecer a piscina, mas não quer fazer obra. Para essas pessoas, esse produto é perfeito, além de ser um equipamento que valoriza ainda mais o imóvel. Você pode usar a piscina o ano inteiro. Não só na época do verão.” Além de fabricar, a Japemy Aquecimento em Geral também faz a manutenção do item

Para que todo esse sistema complexo esteja funcionando perfeitamente, o síndico precisa estar cercado de empresas que realizem um serviço de qualidade. Disso Eduardo não abre mão: “É muito importante ter contrato com empresas especializadas, porque a manutenção de piscinas requer cuidado constante, seja preventivo, seja corretivo, que, na ausência da formalização de um contrato, pode vir a gerar custo ao condomínio. Deve-se mencionar também que uma bomba bem cuidada terá maior vida útil e vai trabalhar de forma mais adequada (com menor consumo de energia, inclusive), sem falar na possibilidade de a piscina vir a ser interditada por mais tempo do que o necessário em razão de uma quebra inesperada. O tema não é simples, pois requer cuidados em diversos aspectos, contudo, seguindo as regras e de olho na conservação preventiva, o uso da piscina será harmônico e seguro e proporcionará uma dose de felicidade e saúde.”

Norma Técnica 16/2014 do Corpo de Bombeiros

  • As piscinas devem possuir dispositivo automático de proteção contra aspiração para evitar acidentes e proporcionar a segurança do usuário da piscina. A admissão do sistema de filtragem deverá ser protegida por grelha com sistema de segurança, de forma a prevenir a ocorrência de acidentes por sucção.
  • Os ralos de fundo devem ser cobertos por grades ou tampas com abertura de, no máximo, 10 mm de largura, executadas de forma a evitar a entalação de dedos, brinquedos e outros objetos, e que possam ser removidas apenas mediante o uso de ferramenta. O formato das tampas utilizadas nos drenos antiturbilhão deve ser adequado para dificultar sua completa obstrução e permitir que a água flua.
  • Todos os guarda-vidas deverão estar sempre em posse de apito e, nas piscinas com profundidade acima de 1,5 m, com equipamento básico de salvamento aquático. 
  • As casas de bombas devem ser protegidas por extintor de incêndio.

Serviço

Imper Rio Impermeabilizante
imperrio.com.br/
(21) 2590-7773/96736-4500

 

Japemy Aquecimento em Geral
(21) 99979-6570 

 

Nova Saturno Manutenção
www.novasaturno.com.br/
(21) 2245 4208/973427185/999881443 

 

Rio MasterMig
www.mastermig.com.br/
(21) 98458-1818 

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