O Copom (Comitê de Política Monetária), do BC (banco Central), decide nesta quarta-feira (22) o futuro da taxa básica de juros da economia nacional, a Selic. A previsão do mercado é de que seja estabelecido o quarto corte consecutivo nos juros para os próximos 45 dias.
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No último encontro do grupo, realizado no final do mês de outubro, foi decidido de maneira unânime pela redução da taxa em 0,75 ponto percentual, a 13% ao ano.
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Economistas ouvidos semanalmente pelo BC apostam que o Copom deve manter o ritmo de redução da Selic e cortar a taxa novamente em 0,75 ponto percentual, para o patamar de 12,25% ao ano, o que representaria a menor taxa de juros desde janeiro de 2015.
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Caso as expectativas sejam confirmadas e a Selic recue, a sinalização é de que a economia brasileira está voltando à estabilidade após a crise que atravessou o País. Após a definição da taxa, marcada para acontecer a partir das 18h, o BC divulga a ata da reunião na quinta-feira da semana que vem (2), com as explicações sobre a decisão.
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A Selic é conhecida como taxa básica porque é a mais baixa da economia e funciona como forma de piso para os demais juros cobrados no mercado. A taxa é usada nos empréstimos entre bancos e nas aplicações que as instituições financeiras fazem em títulos públicos federais.
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A taxa também serve como o principal instrumento do BC para manter a inflação sob controle, próxima da meta estabelecida pelo governo, de 4,5%. Isso acontece porque os juros mais altos fazem o crédito ficar mais caro, reduzem a disposição para consumir e estimulam novas alternativas de investimento.
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Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida e isso causa reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Já quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo.
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A Selic só influencia o rendimento da poupança quando é igual ou inferior a 8,5% ao ano. Ou seja, com a taxa a 13%, vale mais a pena buscar alternativas mais atrativas de investimento.
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Fonte – Portal R7