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Entregadores nos condomínios

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Especialistas apontam soluções para proporcionar mais segurança aos moradores

A discussão em torno dos procedimentos dos condomínios quanto ao serviço de delivery é cada vez mais latente, porque não há uma regulamentação ou protocolo que padronize a conduta desses prestadores de serviço, de modo que cabe a cada condomínio estabelecer suas normas. Segundo dados do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), hoje, existem cerca de 386 mil pessoas trabalhando como entregador de aplicativo no Brasil.

Com diferentes realidades experimentadas ao longo de sua trajetória, João Alberto Britto, CEO da J A Consultoria de Segurança, Treinamento e Investigação Privada, atua desde 1997 no segmento. A empresa é parceria da Cipa, e Britto recomenda que, nos locais onde haja porteiros, que estes recebam a mercadoria e a entreguem para o morador posteriormente, mesmo que seja necessário colocá-la no elevador. Segundo o especialista, é mais seguro que deixar várias pessoas estranhas transitarem pelo condomínio. Vale ressaltar também a importância da autorização do morador e da identificação do entregador antes que se acessem as partes comuns do prédio.

“Antes de mais nada, é importante dizer que a maioria dessas pessoas é profissional honesta e que está prestando um serviço como outro qualquer. Eles estão ali trabalhando para o sustento de sua família e, como em qualquer profissão, existem os maus elementos que se infiltram para encontrar falhas no sistema de segurança e efetuar delitos”, observa o especialista em protocolos de segurança que identifica as fragilidades dos condomínios. Pós-graduado em inteligência estratégica, vice-presidente da Associação Empresarial e de Moradores da Grande Tijuca e do 6º Conselho Comunitário de Segurança, Britto recomenda, nos laudos técnicos entregues a seus clientes, que o controle de acesso ao condomínio seja elaborado com base na segurança, no layout e na estrutura tecnológica de cada espaço, deixando como premissa básica o fato de o entregador somente ter acesso à unidade residencial com a devida autorização do morador.

Ainda assim, há condomínios que não refutam a entrada de entregadores e, nesse caso, ele alerta para duas condutas importantes: a proibição do uso do capacete, que deve ser guardado na portaria, e da entrada da bag de alimentos, que deve ficar alocada no mesmo local, junto com o capacete. Além disso, o porteiro deve mensurar o tempo de permanência do prestador dentro do espaço. Caso o condomínio não conte com porteiro, a recomendação é que se desça para receber a mercadoria. Equipamentos como o passa-volume, que evita o contato direto entre o entregador e o morador, são um diferencial para esse tipo de moradia. 

Renê Sanderson, síndico profissional desde 2015, está à frente de quatro condomínios na zona norte do Rio de Janeiro e trata do assunto com seriedade. Segundo ele, que já contratou os serviços da J A Consultoria de Segurança nas unidades que administra, medidas como o pagamento antecipado, direto no aplicativo, são soluções que facilitam tanto a vida do entregador, que precisa ser dinâmico na entrega, quanto a do morador e do porteiro do edifício (quando houver), já que pode controlar melhor o tempo de permanência do profissional no local, quando este é autorizado a ir até a residência. “Precisamos pensar nas exceções, como os idosos, cujas limitações de locomoção precisam ser facilitadas. Nesse caso, o ideal seria o pagamento antecipado para agilizar o processo”, diz.

Sanderson reforça também a necessidade de capacitação dos funcionários do condomínio para que as normativas sejam entendidas como algo benéfico para todos. “Capacitar os colaboradores é o primeiro passo para uma gestão de controle e segurança dar certo. Em paralelo, temos de criar meios de divulgação interna para os condôminos (redes sociais, WhatsApp, mídias internas e panfletos/circulares), a fim de transmitir a todos a necessidade de colaborar com a segurança”, diz ele, que implementou em alguns empreendimentos que estão sob sua gestão manual com sistemas de identificação de câmeras com profissionais treinados.  

O número crescente de incidentes com entregadores de delivery – e aqui não listamos somente furtos – vem resultando em uma série de medidas que visam proteger ambas as partes, visto que é recorrente que os profissionais também se sintam, por vezes, insultados durante as entregas. Nesse sentido, limitar o acesso às unidades torna-se solução ideal para ambos. “Já tivemos caso de furto de sapatos do corredor e roubo de veículos de moradores na entrada do prédio, o que lamentamos muito, já que esses indivíduos se disfarçam de entregadores para cometer tais delitos. Sabemos que a maioria dos entregadores trabalha de forma honesta, e os protocolos que implementamos nos condomínios visam proteger também esses profissionais”, argumenta o síndico, que não abre mão dos relatos registrados nos livros de ocorrência: “Junto com o sistema de câmeras de alta definição, os livros são fundamentais para que possamos verificar as ocorrências a posteriori e tomar as providências, com o intuito de melhorar os procedimentos.”

Referência no mercado, a Pentágono fornece, desde 1997, equipamentos e serviços voltados para a segurança dos condomínios, por meio de tecnologia de alta performance, com portaria virtual e câmeras que possibilitam um monitoramento eficaz do local. Segundo Vinícius Boene, diretor de tecnologia avançada da empresa, que também é uma importante parceira da Cipa, os sistemas de controle de acesso são a medida mais eficaz para a segurança dos condomínios: “Por intermédio desses dispositivos, conseguimos aliar tecnologia com procedimentos. Com essa solução, o condomínio consegue ter melhor controle do fluxo de pessoas e veículos, automatizar os acessos e estabelecer procedimentos que tragam mais eficiência na gestão de entrada e saída de indivíduos. Hoje temos uma plataforma que integra as câmeras de monitoramento, o controle de acesso e a inteligência neural (tipo de inteligência artificial), avaliando possíveis eventos que fogem ao padrão do condomínio.”

Boene ressalta que a pandemia trouxe novas demandas e necessidades de todas as ordens, e nos condomínios não foi diferente. “Foi necessário maior controle de imagens, acessos, automatização de espaços comuns, visando à maior segurança de todos, já que o deslocamento era limitado”, diz o profissional, que defende o monitoramento como forma de auxílio na gestão do condomínio como um todo. “São necessários alguns cuidados na instalação de câmeras nas áreas sociais do condomínio, como nos corredores dos andares, por isso a necessidade de contratar uma empresa que saiba aplicar exatamente a solução de monitoramento.”

Tais medidas são endossadas pelo iFood, empresa líder no segmento de entregas de refeições pedidas pelo aplicativo. Por meio de sua assessoria de imprensa, ela reforça a não obrigatoriedade de seus colaboradores fazerem entregas diretamente no apartamento do cliente. “O iFood ressalta que não existe obrigatoriedade de os entregadores subirem para realizar a entrega diretamente no apartamento do cliente, por entender que há variáveis como regras de condomínio, questões de segurança ou por não existirem condições de estacionar a moto na via pública. Descer para buscar o pedido é uma das formas que podemos adotar no dia a dia para demonstrar respeito aos entregadores.”  

Nessa perspectiva, abre-se um amplo debate sobre a conduta de quem entrega e de quem recebe as mercadorias. Nessa cadeia que envolve porteiros, síndicos, zeladores, os próprios entregadores, moradores, empresas de delivery, aplicativos e gestores de condomínios, discute-se o que é mais seguro e de quem é a responsabilidade por eventuais questões que envolvam a entrega e o recebimento de itens. A prioridade sempre serão a segurança, a tranquilidade de todos, a preservação dos moradores.

No que tange aos abusos de conduta, por exemplo, o iFood é categórico em situações que envolvam o uso da violência física ou verbal. “Reiteramos que a empresa não tolera, de jeito nenhum, o uso da violência física ou verbal contra os entregadores, o que pode gerar o bloqueio do cliente caso seja constatado qualquer tipo de agressão. Além disso, o iFood incentiva as boas práticas na relação com os entregadores, as quais têm sido reforçadas constantemente nos canais de comunicação da empresa e também em campanhas nas redes sociais e pelo próprio aplicativo para clientes”, explica a assessoria de imprensa da empresa.

 

Serviço: 

J A Consultoria de Segurança
jaconsultoriaseg.com.br
(21) 3747-1840/99926-5838 

Pentágono Sistemas de Comunicação e Segurança
pentagononet.com.br
(21) 3297-4700/3277-7307 

 

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