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Impermeabilização malfeita

Soluções completas para seu condomínio

 Evite problemas recorrentes como infiltrações e água contaminada 

 Você sabia que um dos principais problemas enfrentados pelos condomínios é uma impermeabilização malfeita? Sim, pode parecer difícil de acreditar, mas o problema é recorrente e traz uma série de danos e prejuízos aos condomínios. Afinal, a impermeabilização deve ser feita com todo o cuidado para evitar que se torne um martírio em longo prazo. Renato Giro, arquiteto e proprietário da Primer Engenharia de Impermeabilização, é categórico. Segundo ele, uma impermeabilização malfeita pode ser pior do que simplesmente não ter impermeabilização. “Quando não existe impermeabilização, é fácil resolver o problema: basta fazê-la. Mas se é malfeita, pode custar muito para descobrir onde está a falha, e isso consome inúmeros recursos: tempo, paciência e dinheiro”, diz.

 E o estrago não é pequeno. “Uma vez que a água ultrapassa a camada impermeabilizante, ela pode invadir lugares de difícil acesso e causar danos à estrutura da edificação, cujos reparos serão muito dispendiosos. Além das consequências deixadas na estrutura da edificação, a impermeabilização malfeita pode acarretar consequências aos habitantes daquele ambiente, com problemas respiratórios e pulmonares em razão da facilidade de proliferação de fungos e bactérias”, avisa Giro, acrescentando que numa impermeabilização feita, por exemplo, com manta asfáltica que apresente falha, a passagem de água sob a camada betuminosa será permitida. “Assim, ela poderá infiltrar nas camadas abaixo, pois não há como retornar. Muitas vezes esse processo de penetração pelo concreto é lenta e, quando percebido, já representa a contaminação dos ferros no interior do concreto, iniciando o processo corrosivo de deterioração daquela estrutura. Assim, uma vez abaixo da manta asfáltica, a água só poderá retornar em forma de vapor. Como isso dificilmente acontece, ela vai se infiltrar pela estrutura”, explica.

 O síndico César Augusto Narciso Cavalcanti, que administra o Condomínio do Edifício Olímpico, de 72 apartamentos na zona sul carioca, apesar de nunca ter sofrido problemas de infiltração, sabe como se precaver. Ele afirma que podem ocorrer infiltrações decorrentes de águas pluviais sobre lajes, terraços e garagens, provocando vazamentos para os níveis inferiores, com desprendimento de revestimentos, oxidação das ferragens embutidas, comprometimento da durabilidade e da resistência da estrutura. “Por isso, a cada seis meses, todos os nossos reservatórios (cisterna e caixas-d’água) são limpos por uma firma especializada, e sempre verificamos o estado geral interno deles executando, quando necessário, os devidos reparos com produtos impermeabilizantes de qualidade”, ensina. 

A importância da impermeabilização preventiva 

 Logo, é imprescindível ter uma impermeabilização preventiva para evitar problemas maiores. Segundo o síndico César Augusto Narciso Cavalcanti, a rotina no seu condomínio é intensa. “A impermeabilização se torna preventiva quando podemos observar e reparar o problema antes de comprometer a área ou estrutura impermeabilizada. Semanalmente, como rotina, andamos por todas as áreas do condomínio (garagem, playground, coberturas, escadas e demais locais), a fim de observarmos se algum local apresenta certo tipo de problema como vazamentos, infiltrações, emboço em decomposição, ferragem de estrutura exposta, rachaduras, procurando sempre repará-las e corrigi-las imediatamente”, afirma. 

 Luiz Otávio Gomes Ribeiro, engenheiro da Ricel Engenharia de Manutenção Predial, dá algumas dicas para não deixar de lado a impermeabilização periódica. “O condomínio deve fazer sempre a autovistoria nos prazos definidos em lei, quando será detectado se há algum tipo de infiltração. Ao fazer vistorias periódicas para verificação, caso apareçam os primeiros sinais de infiltração, a orientação é sempre resolver o problema imediatamente. Em geral, o prazo depende do tipo de impermeabilização e dos esforços nela exercidos, e a periodicidade pode ser de dois em dois ou de cinco em cinco anos”, afirma.

 E tem mais: ainda segundo Luiz Otávio, o síndico deve estar atento à impermeabilização de cisternas e caixas-d’água, pois cada uma deve ser impermeabilizada de maneira diferente. “Na caixa-d’água inferior deverá ser feita uma impermeabilização que tenha memória e mantenha as mesmas características sem se romper, mesmo que tenha sido solicitado trabalho térmico-estrutural. Já na caixa-d’água superior, por estar no alto da construção e mais exposta às intempéries, sua estrutura está mais sujeita a esses esforços. Nas cisternas, que em grande parte são enterradas e confinadas, poderá ser utilizada uma impermeabilização rígida, levando-se em consideração que os esforços térmico-estruturais são bem menores ou, em alguns casos, quase não existam”, diz. 

 José Lima, sócio da Fortekk, aponta que o síndico deve solicitar a seus colaboradores que sempre observem se, no reservatório superior, existem marcas de infiltração, normalmente apresentadas por estalactites na laje inferior, resultantes de fissuras, e se as paredes externas apresentam manchas de umidade. “Na cisterna, aconselhamos o fechamento do registro de entrada de água para observar o nível no período noturno, quando não há o comando de abastecimento para o reservatório superior. Por isso, é recomendado que a limpeza e a desinfecção dos reservatórios ocorram uma vez a cada seis meses ou quando houver contaminação da água, entrada de objetos, animais, sujeiras como folhas, lama ou lodo e mudanças no aspecto da água, como cor, odor ou sabor. Na ocasião, a empresa prestadora do serviço de limpeza deverá descrever e apresentar fotografias do estado dos reservatórios para que o síndico tome ciência e, assim, realize os devidos reparos”, diz.

 Por outro lado, em caso de impermeabilização, é preciso considerar o estado de conservação da estrutura, examinando os revestimentos internos e a tubulação. “Deve-se observar, ainda, o estado da laje de teto desse reservatório, pois é a parte da estrutura mais afetada pela água na sua fase de vapor, sendo muito agressivo aos ferros no interior do concreto”, explica Renato Giro, da Primer Engenharia, acrescentando que só assim poderá considerar o material a ser aplicado. “Justamente os reservatórios elevados sofrem grandes esforços distintos entre as paredes diariamente. Muitas vezes, uma das faces da caixa recebe a insolação na parte da tarde, quando pode ficar exposta a uma temperatura superior a 40 °C, enquanto a outra face, de concreto, encontra-se sem nenhuma insolação. De um lado, o concreto expande com o calor, do outro, pode até retrair. Além disso, o peso da água durante o dia modifica constantemente, variando as pressões internas. Com essas características, os reservatórios devem receber impermeabilizantes flexíveis que acompanharão essa variação de esforços entre as paredes, o piso e o teto”, ensina. 

 Já os reservatórios enterrados no solo (cisternas) possuem uma estrutura mais protegida dos esforços diferenciados. “Uma vez abaixo do nível do piso, encontram-se mais protegidos da variação climática, portanto podem ser utilizados materiais rígidos, como argamassas poliméricas ou cimentos cristalizantes”, diz Giro, arquiteto da Primer Engenharia. 

Tecnologia e impermeabilização: o que tem surgido de novidade 

 A indústria fabricante de materiais evoluiu muito. Há poucos anos, os sistemas de impermeabilização para reservatórios consideravam a aplicação diretamente sobre as superfícies internas dos sistemas. “Isso cria uma dependência muito grande da qualidade do preparo da parede e do piso para receber o material que precisa penetrar no revestimento interno para criar uma camada impermeabilizante. Ou seja: a fase de preparação é fundamental e tão importante quanto a técnica da aplicação do material impermeabilizante. Esses sistemas, aderidos às superfícies, ainda sofrem muito com a incrustação de sujeira da água e também desgastam-se rapidamente com o sistema de limpeza periódica dos condomínios”, observa Renato Giro.

 Assim, é natural que surjam as mais diversas tecnologias. Giro aponta a manta de PVC, um sistema pré-moldado e fixado mecanicamente que cria uma “piscina” interna no reservatório. “Assim, os sistemas cimentícios, acrílicos, de epóxi ou poliuretanos são aplicados diretamente sobre os substratos e dependem fundamentalmente da qualidade dessas superfícies para funcionar e ultrapassar o prazo de garantia de cinco anos comumente utilizado pelas empresas.” 

 Já Lima, da Fortekk, criou uma tecnologia industrial exclusiva, cuja fabricação é realizada sob medida para a impermeabilização de reservatórios, mesmo com microfissuras. “A fabricação do Geostank foi desenvolvida com material totalmente atóxico, que se mantém independente das paredes internas e que passa a trabalhar como formas para o bolsão de PVC. Assim, os reservatórios antigos com paredes em mau estado não precisam ser regularizados com argamassa ou outros materiais”, explica.

 Ele revela ainda que, do ponto de vista da engenharia, “a água perdida nos reservatórios muitas vezes percola de maneira indesejada, reduzindo a vida útil das estruturas de sustentação da própria caixa ou das edificações vizinhas. Assim, o custo da recuperação estrutural se soma ao custo da água tratada que é perdida, aumentando o prejuízo”, pontua. 

 O material usado na tecnologia é, segundo Lima, a geomembrana de PVC. “Estamos falando de um material à prova d’água, com matéria-prima básica de polímero molecular elevado, fornecida e analisada de acordo com a norma NBR-12170, pelo Instituto Adolfo Lutz”, completa. 

 Regina Célia Spiguel, síndica do Condomínio do Edifício Engenheiro Noronha, de oito andares na zona sul carioca, resolveu adotar a tecnologia do Geostank. Segundo ela, a escolha se deu há dez anos. “Logo depois que me tornei síndica, nossa cisterna apresentou necessidade de ser impermeabilizada, e o tempo sem reserva de água era crucial, em razão de o reservatório superior não suportar nosso consumo diário. Foi quando conhecemos a tecnologia da empresa Fortekk, que realizaria a impermeabilização rápida. Contratamos o serviço com a empresa, que é utilizada até hoje”, conta ela, que optou pela mesma tecnologia para o reservatório superior. “Foi uma questão mais tardia, porque tínhamos que trocar as tubulações do barrilete, que eram de ferro. Após a troca da tubulação por PVC, também resolvemos aplicar a mesma impermeabilização do Geostank”, afirma.

 José Lima observa que a tecnologia aplicada na impermeabilização da Fortekk tem a durabilidade de cinco anos. Porém, o prazo poderá se estender quando o condomínio faz a manutenção semestral e tem os cuidados recomendados. “A garantia em utilizar a impermeabilização com a tecnologia do Geostank é que, havendo necessidade do reparo por algum problema causado por terceiros, conseguimos solucionar in loco e em curto tempo, diferentemente dos métodos tradicionais, nos quais deve-se obedecer ao tempo mínimo de 24 horas para a reutilização”, ensina. 

 A síndica diz ainda que, mesmo sem nunca ter tido uma experiência negativa em relação à impermeabilização, está muito satisfeita com a tecnologia adotada. “O síndico tem a responsabilidade na escolha de uma empresa especializada em impermeabilização e com boas referências, principalmente, para o serviço de impermeabilização em reservatório de água potável. Se a nossa escolha for apenas pelo preço, podemos transferir para o condomínio o ônus da má gestão, sem falar no risco de bebermos uma água não potável. Em nosso condomínio, a cada seis meses, realizamos a limpeza dos reservatórios, e a empresa Fortekk nos informa se há necessidade de fazer algum serviço, como o laudo de potabilidade da água. A tecnologia do Geostank tem nos oferecido plena satisfação. Inclusive, já recomendei a tecnologia Geostank a síndicos amigos”, comenta. 

 Portanto, o especialista da Fortekk conclui que o processo de impermeabilização é constituído de diversas etapas até chegar ao estanque.  “O síndico deve saber que sempre temos de analisar a estrutura a ser impermeabilizada, como preparar a superfície. E cada etapa deve ser criteriosamente avaliada antes de sua execução. Por isso, recomendo que um técnico visite o reservatório na ocasião da limpeza para avaliações, principalmente se houver necessidade de impermeabilizar com revestimento em Geostank”, finaliza.

 

Serviço

Fortekk
(21) 2221-0801
fortekk.com.br/

 

Primer Engenharia de Impermeabilização
(21) 2266-3325
primerengenharia.com.br/


Ricel Engenharia de Manutenção Predial
(21) 2262-3688

 

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